Desde os 7 anos de idade, Taróloga Jaqueline era uma criança diferente, pois via e ouvia coisas que sua mãe se negava a acreditar por ser de família cristã.

 

Quando as visões se tornaram mais constantes, recorreu a seu pai que era mais compreensível e não desacreditava no que ela dizia, pois sua avó paterna era uma das médiuns mais conceituadas de Salvador, onde residia no bairro de Brotas.

 

Madame Beatriz trabalhou sua mediunidade por 60 anos e é lembrada até hoje pela população baiana com respeito e gratidão por toda dedicação e ajuda oferecida aos baianos e pessoas de outros estados que não mediam distância para buscar a luz de Madame Beatriz.

 

Taróloga Jaqueline, então herdeira dos dons espirituais de sua bisavó, continuava tendo visões e revelações cada vez mais intensas, principalmente após o suicídio de sua professora, doenças da família e desencarnação da sua avó materna.

 

Sua mãe a castigava mas depois que Taróloga Jaqueline havia se desenvolvido e também após a doença e dia da partida de sua avó, não lhe restou outra escolha se não aceitar a mediunidade e o dom divino que tinha como missão e obrigação de desenvolver para ajudar ao próximo.